Ministro da Saúde continua sem revelar qual o aumento das taxas pagas no acesso a consultas e exames, mas face à previsão de aumento da receita, é de esperar que as mesmas dupliquem.
O ministro da Saúde revelou hoje que espera arrecadar mais 100 milhões de euros no próximo ano com o aumento das taxas moderadoras na Saúde, o dobro do que encaixa actualmente.
“Não gosto de falar de coisas que não estão decididas [valores das taxas]. Não é um valor determinante para o orçamento do estado: haverá mais cerca de 100 milhões de euros de receitas, passando de 1% para 2% do orçamento”, disse pela primeira vez Paulo Macedo depois de várias vezes ter sido confrontado com a questão.
O ministro já repetiu várias vezes que o aumento das taxas será “significativo”, sem nunca adiantar valores. Porém, não será abusivo dizer que as taxas poderão duplicar, uma vez que será essa a ordem de grandeza do aumento da receita global.
Paulo Macedo disse ainda que “espera que, no futuro, as taxas moderem e continuem a não financiar a Saúde e que continuem com estes valores de 2, 3 ou 4% do orçamento e é bom que assim continuem”. Algo que só é possível graças ao esforço que está a ser exigido aos dirigentes hospitalares.
Para pôr um ponto final neste assunto, o ministro da Saúde disse que “este governo não pretende introduzir co-pagamentos”.
Sem comentários:
Enviar um comentário