Jerónimo
Martins entende que não se tratra de uma nova taxa, mas de um imposto, uma vez
não existir um serviço aos operadores
Soares dos Santos, chariman da JM
"Estamos perante um novo imposto"
O grupo Jerónimo Martins
também contesta a nova taxa de segurança alimentar, aprovada hoje em Conselho
de Ministros, cujos valores rondarão os 5 a 8 euros por metros quadrado por
ano, a pagar pelos estabelecimentos com mais de 2000 m2, ou cadeias de lojas
cujo acumulado seja superior a 6 mil m2.
Salvaguardando que o texto final do diploma ainda não é conhecido
a Jerónimo Martins, afirmou ao Dinheiro Vivo entender, "estarmos mais
perante um novo imposto do que perante uma taxa, na medida em que não nos
parece existir um serviço efetivamente prestado aos operadores sobre os quais a
mesma incidirá".
Em
comunicado acrescenta, que "esta é uma medida que nos parece
injustificada, inoportuna e socialmente injusta. De facto, tememos estar
perante o pior cenário, que é o de um novo imposto sobre o consumo de bens
alimentares, num momento particularmente difícil para os consumidores
portugueses, com especial gravidade para os mais carenciados, que são, por
definição, quem tem a maior percentagem do rendimento disponível alocado à
compra de alimentação".
Adiantam ainda que
"será sobre o consumidor final que esta taxa acabará por incidir também,
por via indirecta, na medida em que os preços não poderão deixar de reflectir o
impacto económico desta medida".
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