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domingo, abril 29, 2012

TAXA DE SEGURANÇA ALIMENTAR



Jerónimo Martins entende que não se tratra de uma nova taxa, mas de um imposto, uma vez não existir um serviço aos operadores


Soares dos Santos, chariman da JM 

"Estamos perante um novo imposto"

O grupo Jerónimo Martins também contesta a nova taxa de segurança alimentar, aprovada hoje em Conselho de Ministros, cujos valores rondarão os 5 a 8 euros por metros quadrado por ano, a pagar pelos estabelecimentos com mais de 2000 m2, ou cadeias de lojas cujo acumulado seja superior a 6 mil m2.

Salvaguardando que o texto final do diploma ainda não é conhecido a Jerónimo Martins, afirmou ao Dinheiro Vivo entender, "estarmos mais perante um novo imposto do que perante uma taxa, na medida em que não nos parece existir um serviço efetivamente prestado aos operadores sobre os quais a mesma incidirá".

Em comunicado acrescenta, que "esta é uma medida que nos parece injustificada, inoportuna e socialmente injusta. De facto, tememos estar perante o pior cenário, que é o de um novo imposto sobre o consumo de bens alimentares, num momento particularmente difícil para os consumidores portugueses, com especial gravidade para os mais carenciados, que são, por definição, quem tem a maior percentagem do rendimento disponível alocado à compra de alimentação".

Adiantam ainda que "será sobre o consumidor final que esta taxa acabará por incidir também, por via indirecta, na medida em que os preços não poderão deixar de reflectir o impacto económico desta medida".

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