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quinta-feira, abril 12, 2012

FMI quer idade da reforma proporcional a esperança de vida





O Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu hoje o aumento da idade de reforma em um ano sempre que a esperança média de vida aumentar por igual período, como solução para evitar a rutura dos sistemas de pensões.

José Viñals, diretor do departamento do FMI para os mercados monetário e de capitais, alertou hoje, em conferência de imprensa em Washington, que a "longevidade das pessoas foi consistentemente subestimada no passado".
"Precisamos de nos preocupar desde já com os riscos da longevidade futura, temos de começar a ajustar-nos agora para que os custos não nos assoberbem mais tarde", afirmou hoje o responsável do FMI na atualização da primavera de um dos capítulos do Relatório sobre a Estabilidade Financeira Global.
Além do impacto económico do envelhecimento da população, o aumento da esperança média de vida traz "os custos financeiros e orçamentais adicionais das pessoas viverem mais do que o esperado" e o espectro de os pensionistas poderem "ficar sem dinheiro chegados à reforma".
Segundo Laura Kodres, adjunta de Viñals, "quase todos os países têm continuamente subestimado, em média em 3 anos" a longevidade das suas populações e a dimensão do problema atinge hoje os "biliões de dólares".
Este é o custo de um "problema individual de finanças de reforma multiplicado por biliões vezes", estimado em 50 por cento do PIB de 2010 nas economias avançadas e 25 por cento do mesmo indicador nas emergentes, pelo que se exigem soluções imediatas, mesmo quando a situação "não está na primeira página" dos assuntos financeiros, adiantou.

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