O ministro das Finanças falava no Parlamento, na Comissão de Orçamento e Finanças, e respondia especificamente a uma questão colocada pelo ex-ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira. O ex-governante perguntou directamente se o corte nos salários da função públicas e nas reformas dos pensionistas - através da eliminação dos subsídios de férias e Natal - "é uma medida alterável por parte do governo", ou se este "faz questão de realizar a consolidação através deste corte".
Vítor Gaspar garantiu que "do ponto de vista do empenhamento do governo em conseguir o mais amplo arco de apoio possível, a disponibilidade é total". Contudo, lembrou que o Orçamento para 2012 "foi muito difícil de fechar, é muito exigente e não tem margens de manobra ocultas". Daí que seja "muito difícil apresentar alternativas que consigam os mesmos objectivos de acordo com os limites definidos pelo programa de ajustamento", defendeu Vítor Gaspar.
Mais tarde, Pedro Marques identificou alguma "ironia" nas palavras do ministro das Finanças, recordando que foi preciso o Conselho de Estado falar nesta disponibilidade para que houvesse uma palavra do Governo. O deputado socialista diz ter "registado" a disponibilidade, mas também o seu "atraso".
Vítor Gaspar garantiu que "do ponto de vista do empenhamento do governo em conseguir o mais amplo arco de apoio possível, a disponibilidade é total". Contudo, lembrou que o Orçamento para 2012 "foi muito difícil de fechar, é muito exigente e não tem margens de manobra ocultas". Daí que seja "muito difícil apresentar alternativas que consigam os mesmos objectivos de acordo com os limites definidos pelo programa de ajustamento", defendeu Vítor Gaspar.
Mais tarde, Pedro Marques identificou alguma "ironia" nas palavras do ministro das Finanças, recordando que foi preciso o Conselho de Estado falar nesta disponibilidade para que houvesse uma palavra do Governo. O deputado socialista diz ter "registado" a disponibilidade, mas também o seu "atraso".
(In Económico)
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