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quarta-feira, março 07, 2012

Emprego Curso que garante acesso directo à Função Pública tem 80 vagas


Catarina  Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt


As propinas do concurso aberto a todos os licenciados custam cinco mil euros, mais custos de inscrição. Ingresso no Estado é garantido, "na melhor das hipóteses, em 2013", explica o Governo.





Há 80 vagas na próxima edição do curso que dá acesso directo à Função Pública, contra as 70 registadas no ano passado. O Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP) arranca em Outubro, com o objectivo de preparar técnicos superiores que serão admitidos na Administração Central ou Regional a partir de 2013. 

As candidaturas, que decorrem até Maio, destinam-se a todos os licenciados que possam pagar uma propina de cinco mil euros, em duas prestações. A selecção é feita através de uma prova escrita, com 80 perguntas sobre organização da Administração Pública, gestão de recursos humanos, contabilidade pública ou inglês, entre outros temas. 

Geralmente, o número de candidatos supera largamente o de vagas. No ano passado, houve mais de 500 candidaturas consideradas "válidas" (ou seja, pagas) para as 70 vagas então abertas. A prova decorre em Junho e implica "encargos de selecção" de 100 euros. 

O curso, organizado pela Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) decorre entre Outubro e Junho. Direito Administrativo, Finanças Públicas, Estratégia e gestão por objectivos e União Europeia são algumas das unidades curriculares obrigatórias. 

O curso garante a entrada directa na carreira de técnico superior na administração pública central ou regional. Mas "as admissões só ocorrerão, na melhor das hipóteses, em 2013, podendo prolongar-se para os anos seguintes", explica o secretário de Estado da Administração Pública, em resposta às questões do Negócios. "Na verdade, o que o INA está a fazer é a preparar uma bolsa de potencial para recrutamento futuro", diz Hélder Rosalino.

O responsável reconhece que o número de 80 vagas é "muito reduzido" no contexto global de um ou mais anos. "É mesmo manifestamente pouco para as necessidades, ainda que excepcionais, que sempre existem", afirma. 

Foram já divulgados os postos de trabalho disponíveis para a colocação dos 80 diplomados. Em causa estão diferentes organismos de vários ministérios, a maioria dos quais (64) na região de Lisboa e Vale do Tejo. Um deles está em Angra do Heroísmo, nos Açores. 

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