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sexta-feira, abril 18, 2008

Perdidos??? Chamem as Finanças!!!


Pedro e Maria estão num vôo para a Austrália para comemorar seu 40º aniversário de casamento. De repente, o comandante anuncia pelos alto-falantes: - Senhoras e senhores, tenho notícias muito ruins. Nossos motores estão parando de funcionar e vamos tentar um pouso de emergência. Por sorte, estou vendo uma ilha não catalogada nos mapas logo abaixo de nós e vamos tentar aterrar na praia. Ele aterrou com êxito, mas avisou os passageiros: - Isto aqui é o fim do mundo e é muito provável que nós não sejamos resgatados e tenhamos que viver nessa ilha pelo resto das nossas vidas! Nessa hora, Pedro pergunta à mulher: - Maria, entregou o nosso IRS antes de viajarmos? - Ai, perdoa-me Pedro. Eu esqueci-me completamente! Pedro, eufórico, agarra a mulher e afinfa-lhe o maior beijão de todos os 40 anos de casamento. A Maria não entende e pergunta: - Pedro! Porque me beijou desta maneira? E ele responde: - Eles vão encontrar-nos!!!

sexta-feira, abril 04, 2008

OUTRA CARTA AO FISCO

Senhor engenheiro ministro das Finanças da 5ª Repartição, 4º bairro,Chelas, Zona K, Excelência Zé Carlos & Soraia Vanessa vêm por este meio bufar junto de Vossa Excelência os gastos que fizeram anteontem, derivado ao matrimónio que contraíram, aqui ao lado, naquela igreja pré-fabricada que tem a cruz fluorescente em roxo, não sei se está a ver, é aquilo que parece a oficina do Chinas, mas em branco e sem pneus pendurados. Prontos.
Então é assim, tivemos que dar uma data de dinheiro ao senhor padre, mas ele não passou recibo, pelo que achamos que é de prendê-lo e mandar vir outro. Ao resisto com cervatória, o civil, sem ser pela igreja, esse também pagámos bué, mas esses Vossa Excelência já deve estar a mancar e sobre olho, derivado a serem da família, salvo seja, de Vossa Excelência.
Passamos então ao chamado vestido de noiva, o qual foi oferecido por uma senhora chamada Dona Clara que criou a minha esposa desde pequena, isto agora sou eu a escrever, o Zé Carlos, porque a Soraia foi à bica à Dona São, derivado a que a mãe dela teve de ir bulir para Barcelona e deve ter-se casado por lá, mas ninguém tem a certeza, derivado ao que não podemos, portanto, bufar junto de Vossa Excelência quanto é que custou o casório dela, se é que se casou mesmo, se não bufávamos e Vossa Excelência até era homem para nos fazer um desconto no IRS que eu sei que você era.
O dito vestido de noiva era da Zara e custou 19 euros, há quem ache caro à vista, mas até foi barato, a Dona Clara diz que estava em saldos e aproveitou. Como é de Verão, deve acrescentar-se ao preço do vestido uma embalagem de parasitamor, que foi para a carraspana, genéricos, adquiridos na Farmácia da Dra. Lena (ficou de venda suspensa, por isso não tenho aqui a factura nem o número de contribuinte da Dra. Lena, senão juro que lhe mandava, até porque essa senhora deve estar cheia à custa do dinheirão que leva em preservativos e outros géneros de primeira necessidade, mas prontos, Vossa Excelência, de gatunos deve saber tudo).

Eu levei um fato do Manecas, que é central do Picheleira e mais ou menos do meu tamanho (n/c 128 396 288). Ele não me levou nada pelo fato, só tive que o mandar limpar na Tinturaria Tati, mas foi a minha esposa que o mandou e ela, como disse, foi à Dona São, por isso não tenho aqui a facturazinha, mas acho que é três euros, não sei é se é por peça ou todo.

Quanto ao copo de água, foi servido na já referida Dona São e pago pelo meu padrinho, o Toni (n/c 277 266 109), que me disse que foi um bocado caro, mas não dizia quanto porque não se diz. Mas é perguntar lá que a Dona São faz- lhe a conta. Éramos cinco homens, à média de umas quatro bujecas cada um e seis senhoras, incluindo a minha, que beberam três um compal laite, uma uma mini e duas só quiseram água, que foi uma seca prós brindes, derivado a que não se fazem saúdes com água. E quatro sandes de fiambre, duas de torresmos e um bolicau prá Sandrinha que levou as alianças, as cujas eram e voltaram a ser hoje do meu pai e da minha mãe.
A noite de núpcias não teve gastos, já íamos aviados.

Espero que Vossa Excelência fique satisfeito e que não me venha cá com coimas, porque neste preciso momento a Soraia já chegou e tenho de parar de escrever. Vossa Excelência sabe como é a vida de casado, se é que tem mulher que lhe pegue e interesse nelas (isto é eu na reinação, não leve a mal).

Pede deferimento, Zé Carlos e Soraia.

quarta-feira, abril 02, 2008

CARTA AO FISCO - RECEBIDA POR E-MAIL

Querido Fisco No meu casamento, que se realizou no dia ..., estiveram presentes 120 convidados: 89 adultos, 9 crianças e 2 bebés. A festa teve lugar na Quinta ... do meu padrinho Luís M. que me presenteou a boda ( as cópias dos talões do talho, da mercearia e da peixaria seguem em anexo). A minha tia Alzira S., que é costureira, fez-me o vestido e não cobrou nadinha, mas gastei 60€ em tecidos, 34,5€ nas rendas e bordados e 18,75€ em linhas, botões e alfinetes.
As meias e as ligas ficaram por 35€, conforme recibos que envio. O noivo usou o fato da Comunhão Solene com umas ligeiras alterações (a Tia Alzira não cobrou nada). O meu irmão foi o fotógrafo de serviço. Todas as fotografias foram enviadas aos convidados por e-mail, que imprimirão as que entenderem por sua conta.
Não foi alugada qualquer viatura. Eu fui na Charrete do Sr. José M., que andou comigo ao colo e é como um pai para mim. O Manuel ( o noivo) foi de mota: a mota dele que ainda está a acabar de pagar, conforme se comprova com documento. As flores foram todas do jardim da minha avó Margarida e a minha prima Mariana F. que é uma moça muito prendada fez os arranjos.
A animação da festa esteve a cargo do irmão e dos primos do Manuel, que têm uma banda - os "Sempr'Abrir" que merecem ter sucesso. Não pudemos aceitar nenhum dos presentes, uma vez que não vinham acompanhados dos recibos. Os charutos cubanos que um amigo nosso nos trouxe de Cuba ficaram para nós, porque não os declaramos na Alfândega, e assim não os podíamos oferecer para agora provar o seu custo.
Os preservativos comprou-os o Manuel naquelas máquinas que estão longas horas ao Sol (porque é um rapaz muito introvertido), mas que não dão recibos, o que me permite escusar-me a revelar o seu número, não vá, daqui a alguns anos, lembrares-te de cobrar retroactivamente uma taxa pelas que foram dadas na lua de mel.

Assinado:
Maria Julieta Silva Chibo
Manuel António Sousa Chibo

terça-feira, abril 01, 2008

EDUCAÇÃO FISCAL, PORQUÊ?

A ideia de que o estado é essencialmente corrupto, de que o dinheiro público é mal utilizado, para além de generalizada e quase lugar comum, converte os ilícitos dos cidadãos, aos seus próprios olhos, em algo semelhante a uma estratégia de sobrevivência.